segunda-feira, 30 de outubro de 2017

AACD recebe cinco carros

Divulgação        Doação à AACD celebra aniversário de cinco anos do HB20

Nelson Tucci

No mês em que comemora os cinco anos do início das vendas do HB20, a Hyundai Motor Brasil realiza a doação de cinco veículos 0Km para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Os carros, na versão HB20 Comfort 1.0, foram entregues pelo presidente da montadora, William Lee, em visita à sede da entidade.
“A Hyundai celebra, em outubro de 2017, o aniversário de cinco anos do HB20, veículo desenvolvido exclusivamente para o Brasil e que se tornou rapidamente um sucesso de vendas. Este é um momento em que queremos retribuir todo o carinho que recebemos de nossos clientes e reforçar o compromisso com a sociedade brasileira, apoiando causas como a da AACD, que proporciona melhoria na qualidade de vida das crianças com deficiência por meio da mobilidade”, disse Cassio Pagliarini, diretor de Marketing da Hyundai Motor Brasil.
A montadora coreana participou do Teleton, maratona televisiva que busca conscientizar a população a respeito das possibilidades de convivência e desenvolvimento das pessoas com deficiência física, no último fim de semana. “É gratificante quando empresas como a Hyundai compreendem a nossa realidade e contribuem de forma substancial com o nosso trabalho. A doação de cinco carros de uma só vez foi inédita e agora vamos trabalhar em ações para que esses veículos revertam ainda mais recursos para as atividades voltadas às crianças e adolescentes”, comenta Valdesir Galvan, superintendente geral da AACD.

APLICATIVOS – A Ford iniciou o lançamento de um aplicativo que pode ser acessado pela central multimídia SYNC 3 de seus veículos para localizar farmácias e comparar preços de medicamentos, o “Qual Farmácia”. Desenvolvido pela startup de mesmo nome, de Brasília, o app está disponível inicialmente apenas no Distrito Federal, devendo, posteriormente, ser oferecido também em outras regiões do País.
Considerado um dos mais avançados da indústria, o sistema SYNC 3 da Ford conta com tela capacitiva, um sistema aprimorado de reconhecimento de voz e sistema AppLink para acesso a aplicativos de smartphones. Além de equipar toda a linha EcoSport e Fusion, é oferecido em versões do New Fiesta, Focus e Ranger.

AUTOAVALIAR – A startup brasileira AutoAvaliar, plataforma de vendas e gestão de estoques de veículos seminovos, utilizada por mais de 2.000 concessionárias e 20.000 revendedores multimarcas no Brasil, acaba de receber investimento do grupo francês PSA, um dos principais fabricantes de veículos, sendo o segundo na Europa. Como resultado, o Grupo PSA passa a ser um acionista minoritário da empresa.
A AutoAvaliar é uma empresa do Grupo MegaDealer, com mais de 20 anos de experiência no mercado automotivo internacional. Constitui-se numa plataforma do setor B2B que integra concessionárias e revendedores de veículos, oferecendo um sistema de gestão de estoque de seminovos.

Gelson Mello da Costa         WL Executivo: 36 passageiros com mais espaço interno

MINIÔNIBUS – A Volare apresentou o seu modelo WL Executivo na 18ª edição do Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo (Fresp), realizado no último fim de semana, em Guarujá, na Baixada Santista. Maior e mais sofisticado miniônibus da marca, o veículo foi desenvolvido com tecnologias mundiais.
“É importante participar e apresentar novidades para o segmento de fretamento e turismo, que cresce a cada dia. O Volare WL Executivo é um veículo diferenciado em vários aspectos, com maior capacidade do mercado para transportar passageiros e amplo bagageiro, o que proporciona mais conforto e praticidade aos usuários, além de benefícios para o frotista”, afirma Sidnei Vargas da Silva, gerente comercial para o mercado interno da Volare.

Divulgação                         Motor diesel do novo X2 carrega 231 cv

BMW – Acabou o mistério. Depois do sucesso gerado pelo conceito no Salão Mundial do Automóvel de Paris e no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, a BMW revela o visual do novo X2, que chega ao mercado em março de 2018. O lançamento está confirmado para o Brasil no próximo ano, em data a ser anunciada. O mais novo Sport Activity Coupé (SAC) da Família X traz design inspirado no DNA dos cupês clássicos da marca, em especial o BMW 2000 CS e o 3.0 CSL, reforçando suas linhas esportivas e urbanas.
O modelo conta com motores para os mercados globais BMW TwinPower Turbo, de quatro cilindros, movidos a gasolina (192 cv) ou diesel (190 cv ou 231 cv), e conectados a transmissões de sete ou oito marchas Steptronic. Na versão a gasolina, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7,7 segundos. Nas opções a diesel, em 7,7 s e 6,7 s, respectivamente.

Divulgação                          Chineses premiam revenda brasileira

PREMIAÇÃO – As concessionárias do Grupo Marin Veículos, que atendem as cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Joinville e região, em Santa Catarina, receberam premiação da marca Lifan Motors, uma das líderes em exportação de automóveis da China. O fato aconteceu neste mês, durante a Conferência de Concessionários Globais Lifan que acorre a cada dois anos na China. Presente em 165 países do mundo, a Lifan Motors também está presente no mercado brasileiro.
"A premiação é um reconhecimento ao compromisso com a qualidade dos serviços prestados aos clientes de Santa Catarina. Nossa experiência em Joinville demonstra que o pós-venda é a chave do sucesso nos negócios, sabedoria que trouxemos para a nova concessionária, localizada em Balneário Camboriú aos conhecidos", pontua André Marin, diretor da Marin Veículos.


Divulgação       Fernando: vitórias com base em abjetas barganhas

ARTIGO
O Brasil e Eça de Queiroz
Por Fernando Pinho (*)

A cada dia constatam-se, cada vez mais, dúbios sinais que a Economia e a Política emitem a respeito da realidade brasileira. Indistintamente, tanto os cidadãos comuns, com baixo nível de informação e capacidade de processá-las, como os mais capacitados para tal, demonstram sérias dúvidas a respeito das reais possibilidades de acreditar que o pior já passou. A Política e a Economia são indissociáveis, e a segunda vive de expectativas, boas ou más. Independentemente do anúncio de melhora em alguns indicadores socioeconômicos, fica claro para a maioria dos agentes econômicos que, baseados em outras crises de grande magnitude já vividas, sabem que melhoras significativas nos respectivos padrões de bem-estar podem materializar-se somente a partir de 2019, com um novo Presidente, desde que o mesmo tenha como objetivo honesto modernizar o país, sem utilizar-se de medidas voluntaristas de curto prazo, como nos dois últimos fatídicos governos.
O Governo Federal tem conseguido algumas vitórias, com base exclusivamente em abjetas barganhas com deputados e senadores, visando a manutenção de Temer como presidente da República. O PIB brasileiro voltou a crescer na passagem de julho/agosto, 0,2% (Ibre-FGV). O bom desempenho da agropecuária ajudou o índice, bem como de outros segmentos. A FBCF avançou em agosto, relativamente a julho. O consumo das famílias aumentou 1,8% no trimestre terminado em agosto, ante o mesmo período de 2016, porém o setor de serviços recuou 0,5%. Ocorreu deflação no IGPM, de 1,81% no ano e de 1,3% em 12 meses. Também o INCC decresceu de 0,22% na segunda prévia de setembro para 0,11% na segunda prévia de outubro. Os juros estão baixando rapidamente e a oferta e tomada de crédito crescem modestamente. Nesse aspecto, recentemente, um grande banco privado brasileiro anunciou que sua diretoria havia decidido aumentar acentuadamente o montante destinado à distribuição de dividendos e JCP a acionistas, já que não vislumbravam uma retomada acelerada do crédito no curto prazo e que havia excesso de caixa em relação aos limites prudenciais exigidos pelas regras da Basileia. Portanto, uma importante diretriz para entender o cenário que se avizinha.
O processo de privatização federal está avançando, mas não na velocidade necessária para que se consiga diminuir significativamente o déficit público e a explosivamente crescente relação dívida/PIB. O processo de privatização de empresas estaduais de saneamento perdeu tração, em função das eleições estaduais em 2018. De 18 estados inicialmente interessados, apenas sete iniciaram estudos de viabilidade econômica e são apontados como projetos que podem tornar-se editais, no próximo ano. A arrecadação tributária federal cresce marginalmente, também afetada pelas mudanças estruturais na Economia, que permanecerão, independentemente ou não de recessão. Também o índice de informal idade contribui acentuadamente para esse quadro.
A geopolítica mundial deverá continuar benéfica neste e no próximo ano, mas não será suficiente para ajudar um país que continua à deriva, evidenciando indubitavelmente que nossos governantes continuam desprezando a máxima talmúdica: “... quando não se sabe para onde ir, qualquer caminho serve”. No dia 13/10/17, o FMI publicou relatório intitulado “América Latina e Caribe: Em movimento, mas em baixa velocidade”, alertando sobre a incerteza em torno da Política na América Latina depois das eleições previstas para os próximos meses. Registra o texto: “... Em particular, o risco de que se adotem agendas populistas e que se retroceda nos esforços de reformas e ajuste que estão em curso, que essas economias dificilmente poderiam custear, poderia reduzir o otimismo e a incipiente recuperação econômica”. Tal documento enfoca o México, Brasil, Chile e Paraguai.
Há que haver esperança, mas sem perder de vista os sérios problemas que enfrentamos no cotidiano.
O renomado escritor português Eça de Queiroz, autor de diversas obras primas da literatura mundial, escreveu no periódico “Farpas” (1871, há 146 anos) uma severa crítica à sociedade portuguesa da época, que retrata exatamente no que se transformou o Brasil contemporâneo: “... o país perdeu a inteligência e a consciência moral. Não há princípio que não seja desmentido nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta a cada dia. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... A agiotagem explora o juro. A ignorância pesa sobre o povo como um nevoeiro. O número das escolas é dramático. A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do país. Não é uma existência, é uma expiação. Diz-se por toda parte: ‘o país está perdido’”.
Nada mais atual!
(*) Fernando Pinho é economista, palestrante e consultor financeiro da Prospering Consultoria.

Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br

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